A medida é uma iniciativa que marca o início do processo de
cooperação bilateral e do cessar-fogo acordado em 9 de junho
entre o governo colombiano e a guerrilha, que entrará em vigor
no próximo dia 3 de agosto.
Segundo o decreto, a partir da meia-noite de hoje, estão
suspensas todas as operações ofensivas militares e policiais
contra membros do ELN que participem do processo de paz e da
preparação do cessar-fogo.
O decreto também estabelece que, de 3 de agosto a 29 de janeiro
de 2024, as forças armadas e policiais colombianas ficarão
proibidas de realizar, além de ações ofensivas, qualquer ato
contrário ao estabelecido no protocolo de ações específicas
acordado pelas partes na terceira rodada de negociações
realizada em Havana.
Ao mesmo tempo, o documento ressalta que a suspensão das
operações militares não implica que a força pública deixe de
assegurar a proteção da "integridade dos cidadãos" em todo o
território nacional ou de garantir a ordem constitucional e as
condições necessárias ao exercício de direitos.
Em 9 de junho, o governo colombiano e o Exército de Libertação
Nacional assinaram em Havana um acordo de cessar-fogo nacional e
temporário de seis meses
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