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Ativista Greta Thunberg faz manifestação no Parlamento Europeu

Ambientalistas pedem aprovação da Lei de Restauração da Natureza

Redazione Ansa

(ANSA) - Dois grupos de manifestantes se reuniram nesta terça-feira (11) diante do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na França, em vista da votação da Lei de Restauração da Natureza (Nature Restoration Law), prevista para esta quarta-feira (12).

Agricultores liderados pela principal associação de cooperativas europeias e pelo presidente do Partido Popular Europeu, Manfred Weber, se manifestaram contra o projeto de um lado; enquanto ambientalistas liderados pela ativista sueca Greta Thunberg protestaram a favor do outro.

"A direita está tentando serrar o galho sobre o qual todos nós sentamos. Peço aos deputados europeus que não rejeitem essa lei e que votem pelo texto mais forte possível", disse Greta aos manifestantes e parlamentares presentes.

"Até hoje, os políticos demonstraram ter sempre traído nossa confiança. Tiveram muitas oportunidades de dar valor às suas ações mas falharam todas as vezes. Hoje esperamos que demonstrem o contrário", afirmou.

A lei foi proposta por parlamentares dos partidos Socialista Europeu, Verde Europeu e da Esquerda Europeia.

Havia a previsão de uma reunião entre Greta Thunberg e Manfred Weber, mas um porta-voz do deputado, Dirk Gotink, disse que o encontro foi cancelado.

"É uma pena que Greta Thunberg não entrará hoje no Parlamento Europeu. Não víamos a hora de debater com ela. Nosso convite ainda está de pé", afirmou.

Forças de segurança foram mobilizadas para o entorno da sede do Parlamento Europeu, mas não houve registro de conflitos.

O projeto de lei foi elaborado como parte do Pacto Ecológico Europeu na tentativa de contribuir para recuperar, a longo prazo, a natureza danificada em zonas terrestres e marítimas, com medidas como a redução do uso de pesticidas químicos e incentivos para tornar os núcleos urbanos mais verdes.

Enquanto apoiadores afirmam que a aprovação é a única forma de alcançar os objetivos da UE a respeito do clima e da biodiversidade, setores econômicos se manifestaram contra, afirmando que o texto vai limitar a capacidade produtiva do agronegócio e prejudicar a produção de energia do continente.
    (ANSA).
   

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