A pesquisa foi realizada analisando a plataforma norte-americana em toda a sua extensão, em um local que representa um hábitat crucial para diversas espécies animais, como merluzas e lagostas, com dados produzidos entre 1993 e 2019.
"Os pesquisadores estudam as ondas de calor marinho na superfície há mais de uma década. Mas, essa é a primeira vez que pudemos entrar verdadeiramente nas áreas mais profundas e analisar como esses eventos extremos desenvolvem-se ao longo do fundo marinho", destacou o líder do estudo, Dillon Amaya.
Os resultados indicaram que as ondas de calor marinho nesses locais tendem a persistir mais tempo, até por meses, e são mais intensas do que na parte superficial da mesma área, com aumentos de temperaturas entre 0,3°C e 0,5°C.
Além disso, foi percebido que esse fenômeno é sincronizado em regiões em que as águas são menos profundas e há mais "mistura" entre a parte superficial e a profunda. Já no caso de pontos mais fundos, a onda de calor pode acontecer mesmo sem sinais evidentes na superfície. (ANSA).
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