A paciente, que não foi identificada, perdeu o movimento das pernas em um acidente esportivo, mas conseguiu voltar a ficar em pé e se movimentar com a ajuda de um andador.
O neuroestimulador foi implantado pela equipe de neurocirurgiões do Hospital San Raffaele, liderada pelo professor Pietro Mortini. A cirurgia durou cerca de três horas e consistiu em um delicado procedimento minimamente invasivo.
"Estamos realizando um protocolo de pesquisa clínica avançada para que esta intervenção possa ser uma solução terapêutica para pacientes com lesão medular", explicou Mortini.
O objetivo dos especialistas é também começar a tratar lesões da medula espinhal causadas por doenças neurodegenerativas, como a esclerose múltipla.
O dispositivo implantado na paciente é composto por um suporte para 32 eletrodos que é inserido na coluna vertebral, além de um gerador de pulsos semelhante aos usados em pacientes com arritmias cardíacas.
Esses impulsos são levados até a medula espinhal e viajam para os nervos e músculos da pessoa. O gerador, inserido sob a pele ao nível do quadril, é programado para garantir a ativação coordenada de todos os músculos envolvidos na movimentação.
(ANSA).
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