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Ondas de aparelho celular não causam câncer, conclui OMS

No entanto, estudo liga uso frequente a doenças cardíacas

Pesquisa atualizou estudos sobre relação entre uso de celular e surgimento de tumores

Redazione Ansa

Está confirmado: as ondas eletromagnéticas dobr/brasil/noticias/ciencia_e_tecnologia/2024/07/10/governo-italiano-veta-uso-de-celulares-nas-escolas_89dc97a6-f6d8-4035-85e9-5f6ec9561b1a.html" target="_blank" rel="noopener"> celular e de qualquer outro aparelho de consumo diário não causam câncer. Por outro lado, o uso regular do telefone móvel pode estar associado ao risco de doenças cardiovasculares.
    A comprovação é da Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (Iarc) da Organização Mundial da Saúde (OMS), que fez uma análise com base em 63 estudos publicados entre 1994 e 2022 que mostravam uma possível ligação entre tumores no cérebro e o uso contínuo do celular.
    A pesquisa da Iarc é a mais completa até o momento.
    "Concluímos que as provas não mostram nenhuma relação entre telefones celulares e câncer no cérebro ou outros tumores na cabeça e no pescoço", afirmou o autor principal do estudo, o professor associado Ken Karipidis, vice-presidente da Comissão Internacional de Proteção contra a Radiação Não Ionizante.
    Ao mesmo tempo, um novo estudo canadense indica que usar muito o celular pode levar a doenças cardiovasculares, principalmente em fumantes e diabéticos, mas também em pessoas com insônia e com transtornos psicológicos.
    Durante 12 anos, os cientistas analisaram 444.027 pacientes do Biobank do Reino Unido que relataram utilizar celular com frequência. Os resultados mostram uma "associação significativa" entre o uso frequente de smartphones e doenças como acidente vascular cerebral, isquemia e insuficiência cardíaca, especialmente em diabéticos e fumantes. Os mecanismos da associação podem passar por algumas condições mais frequentes nessas pessoas, como ciclo circadiano deficiente e sofrimento mental, que podem levar a distúrbios hormonais ou metabólicos.
    "Ainda é preciso aprofundar as investigações antes que essa associação se torne uma preocupação", esclareceu o coautor da pesquisa Nicholas Grubic, da Universidade de Toronto. No entanto, o estudioso sugeriu: "Ao invés de passar muito tempo rolando a tela do smartphone, o ideal seria dedicar este período a uma atividade benéfica ao coração". (ANSA).
   

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