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Dietas ricas em proteínas podem prejudicar fertilidade masculina

Alerta foi lançado pela Sociedade Italiana de Andrologia

Simulação de espermatozoide se aproximando de óvulo

Redazione Ansa

(ANSA) - O consumo excessivo de barras e bebidas proteicas e uma dieta muito rica em proteínas podem prejudicar a br/brasil/noticias/ciencia_e_tecnologia/2023/05/05/perda-da-fertilidade-e-risco-real-para-humanidade-diz-italiano_8d8a0163-602e-4a5f-9047-d47b42469177.html" target="_blank" rel="noopener">fertilidade masculina.
    É o que indicaram especialistas da Sociedade Italiana de Andrologia (SIA) durante um congresso realizado em Langhe, no norte da Itália.
    "Uma alimentação saudável e equilibrada, que inclua uma ingestão adequada de proteínas, é importante para a saúde reprodutiva em geral. A produção de esperma requer um fornecimento adequado de aminoácidos essenciais obtidos a partir de fontes proteicas alimentares. Quando estes são escassos, pode ocorrer uma redução no número e na qualidade dos espermatozoides", explicou o presidente da SIA, Alessandro Palmieri, professor de urologia na Universidade de Nápoles Federico II.
    "Mas se a carência [de proteínas] causa efeitos negativos, o excesso também pode constituir um fator de risco para a fertilidade", acrescenta. Portanto é recomendável seguir uma dieta balanceada, de acordo com Serena Capurso, nutricionista e integrante da comissão científica da SIA.
    Para homens saudáveis com menos de 65 anos, a quantidade de proteínas necessária ao organismo é de 0,9 grama diária por cada quilo de peso corpóreo. "Com a introdução de alimentos ricos em proteínas, a quantidade de proteínas consumidas excede bastante esses números", declarou Capurso, apontando que uma dieta hiperproteica pode provocar "desequilíbrios de nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais".
    "Ao nos concentrarmos exclusivamente nas proteínas, corremos o risco de negligenciar outras substâncias importantes, com consequências para a saúde em longo prazo. Além disso, o excesso de proteínas eleva a carga de ácido úrico, pode predispor a problemas renais e contribui para o aumento do risco de doenças cardiovasculares e osteoporose", ressaltou. (ANSA).
   

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