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Morre Toto Cutugno, símbolo no exterior com 'L'italiano'

Cantor tinha 80 anos e estava internado em Milão

Toto Cutugno durante transmissão na Rai

Redazione Ansa

(ANSA) - O cantor e compositor italiano Salvatore "Toto" Cutugno morreu nesta terça-feira (22), no hospital San Raffaele, em Milão, aos 80 anos, informou seu empresário Danilo Mancuso à ANSA.

O artista foi internado após sofrer uma piora no seu quadro de saúde devido a uma "longa doença".

Cutugno é conhecido principalmente pela canção "L'Italiano" (1983), que se tornou um símbolo dos cidadãos do "Belpaese" no exterior e conquistou o mundo todo, incluindo Israel, Irã e Coreia, vendendo milhões de discos.

Entre seus outros sucessos também estão "Solo noi" (1983), "Serenata" (1985), "Insieme" (1992), "Buona Notte" (1986) e "Innamorati".

Nascido em 7 de julho de 1943, o cantor é o símbolo da melodia italiana e acumula 15 participações no Festival de Sanremo, uma das principais competições musicais da Itália, com uma atuação histórica em 1990, ao lado de Ray Charles. Ao todo, ele venceu uma vez e ficou em segundo lugar em seis ocasiões.

Considerado um verdadeiro "showman", capaz de passar com extrema facilidade de compositor a apresentador de televisão - em 1987 esteve à frente de uma edição de sucesso de "Domenica In" -, Cutugno era toscano, mas foi criado na Ligúria.

Com menos de 20 anos, ele fundou o grupo "Toto e i Tati", propondo suas canções ao vivo. Em 1975, se tornou um grande sucesso na França e, no ano seguinte, estreou em Sanremo.

''Deixe-me cantar com o violão na mão, deixe-me cantar, sou italiano'', é o slogan que defendeu por toda sua carreira.

Em 2019, Cutugno provocou polêmica e chegou a ser proibido de entrar na Ucrânia por suas supostas posições pró-russas. Na ocasião, um grupo de deputados alegou que o italiano era "um membro da associação Amigos de Putin e apoiou a anexação da Criméia".

Além disso, ele foi classificado como "agente de apoio à guerra da Rússia na Ucrânia. O italiano, no entanto, disse ter ficado "surpreso e preocupado", declarando-se sempre distante da política: "Sou apolítico".

Já em 2021, ele teve o prazer de passar o bastão ao Maneskin durante o Festival Eurovision, após ter vencido a competição europeia em 1990. (ANSA).
   

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