(ANSA) - A culinária italiana está formalmente na corrida para se tornar patrimônio cultural imaterial da Unesco, e o governo confirmou que esta será a única candidatura do país para o ciclo 2024-2025.
A proposta surgiu em 2023, promovida por três entidades: a Academia Italiana da Cozinha, fundada em 1953 e que tem mais de 80 sedes no exterior e 220 na Itália; a Fundação Casa Artusi, nascida em 2007 para promover a "culinária caseira" do país; e "La Cucina Italiana", revista gastronômica mais antiga em circulação no mundo e criada em 1929.
O projeto foi elaborado por um grupo de especialistas coordenado por Pier Luigi Petrillo e Elena Sinibaldi.
O texto destaca que, na Itália, a prática da cozinha é um elemento cotidiano, uma forma de autocuidado e de cuidado com os demais, mas também de relembrar as próprias origens e mantê-las vivas, transmitindo-as às novas gerações.
A questão será submetida a uma longa e complexa avaliação por parte de um órgão de especialistas mundiais, que concluirá os estudos em dezembro de 2025.
(ANSA).