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Carla Bruni é investigada em caso de suborno de testemunha

Inquérito está ligado a suposto financiamento ilícito a Sarkozy

Carla Bruni com seu marido, o ex-presidente Nicolas Sarkozy, em Paris

Redazione Ansa

 A cantora italiana e ex-primeira-dama da França Carla Bruni passou a ser investigada no âmbito do inquérito que apura um suposto financiamento ilegal da Líbia à campanha do ex-presidente Nicolas Sarkozy (2007-2012).
    Bruni compareceu a um tribunal de Paris nesta terça-feira (9) e é suspeita de ocultar um suborno de testemunha e de integrar uma associação criminosa voltada a fraudar um julgamento, segundo uma fonte judiciária citada pela agência AFP.
    A cantora foi colocada sob "supervisão judicial" e está proibida de entrar em contato com outros investigados no caso, com exceção de Sarkozy, seu marido desde 2008.
    O inquérito apura por que o empresário franco-libanês Ziad Takieddine se retratou do depoimento em que relatava ter entregado milhões de euros do então ditador da Líbia, Muammar Kadafi, para a campanha presidencial de Sarkozy em 2007.
    Bruni já foi interrogada duas vezes, em junho de 2023 e maio de 2024, sobretudo por sua ligação com Michèle "Mimi" Marchand, apelidada de "rainha dos paparazzi" na França e criadora da agência de fotógrafos BestImage.
    Takieddine mudou de versão durante uma entrevista à revista Paris Match acompanhada por um fotógrafo da BestImage, ocasião em que ele negou que Sarkozy tivesse recebido recursos ilícitos para sua campanha.
    Depois, o franco-libanês afirmou que sua fala foi distorcida e reiterou as acusações contra o ex-presidente. Na época, Bruni apagou todas as mensagens que havia trocado com Marchand, que também é alvo do inquérito, levantando suspeitas dos investigadores. (ANSA)

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