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UE defende 'esporte inclusivo' ao falar sobre Superliga

Comentário foi feito por Margaritis Schinas em Bruxelas

Redazione Ansa

(ANSA) - A Comissão Europeia garantiu nesta quarta-feira (10) que continuará a defender um "modelo esportivo inclusivo", mesmo depois da decisão do Tribunal de Justiça da UE que deu razão aos promotores da Superliga, uma competição organizada por alguns dos clubes mais ricos da Europa.

Na decisão anunciada em dezembro, o tribunal entendeu que as normas da Uefa e da Fifa, que até agora impedem este projeto, são contrárias às normas da concorrência. No entanto, afirmou que a deliberação "não significa necessariamente que a Superliga será autorizada".

"Certamente não comentarei a decisão do tribunal da UE sobre a Superliga, mas vou reafirmar que o nosso compromisso com o modelo esportivo europeu é inabalável e incondicional.

Obviamente existe um elemento comercial no esporte e no futebol, mas o modelo desportivo europeu diz respeito a todos", declarou o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, em Bruxelas.

Ele enfatizou que continuará "a defender esta ideia de um modelo esportivo europeu inclusivo" e garantiu estar "muito confortado pelo fato de não estar sozinho".

"Os nossos Estados-membros, o Parlamento Europeu, os torcedores, todos partilham esta forma de ver o esporte e o futebol na Europa", concluiu.

A sentença, que foi confirmada no mês passado depois da ação promovida pela Superliga Europeia, diz que o monopólio da Fifa e da Uefa para autorizar competições interclubes viola as normas do bloco.

Lançado em 2021, o projeto recebeu apoio de 12 clubes do continente, entre eles Internazionale, Milan e Juventus, para a criação de um novo torneio restrito a um grupo fechado. No entanto, o campeonato elitista sofreu forte repressão de torcedores, times e políticos, nunca tendo saído do papel. Somente Barcelona e Real Madrid permaneceram na iniciativa. (ANSA).
   

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