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Sem Sinner, Itália chega a Paris de olho em recorde

Esgrima, tiro, natação e atletismo são esperanças de medalhas

Redazione Ansa

A delegação da Itália chega às Olimpíadas de Paris com uma meta ambiciosa: superar o recorde de 40 medalhas (10 de ouro, 10 de prata e 20 de bronze) conquistado em Tóquio.
    Para isso, a Azzurra se apresentará nos Jogos Olímpicos com mais de 400 atletas, muitos dos quais considerados francos favoritos para subir ao pódio - publicações especializadas estimam em 46 o possível número de medalhas italianas na França.
    E os olhos estarão voltados sobretudo aos esportes individuais - a Itália conquistou vaga em todas as disciplinas -, enquanto nos coletivos o país marcará presença apenas no vôlei e polo aquático feminino e masculino, que sempre representam chances de pódio para o país.
    No atletismo, a Itália sonha em repetir os cinco ouros de Tóquio, sendo que as possibilidades maiores residem em Antonella Palmisano e Massimo Stano, da marcha atlética e que também terão a possibilidade de disputar medalha na prova mista, estreante nos Jogos.
    Marcell Jacobs, campeão olímpico dos 100 metros rasos, e Gianmarco Tamberi, ouro no salto em altura, sofreram com lesões no último ciclo e terão adversários de alto nível, mas estão na briga. O país também tentará repetir a vitória no revezamento 4x100, prova com amplo favoritismo dos Estados Unidos. Ainda no atletismo, a Itália brigará por medalhas com Andy Díaz (salto triplo), Leonardo Fabbri (arremesso de peso), Mattia Furlani (salto em distância), Larissa Iapichino (salto em distância), Lorenzo Simonelli (110 metros com barreiras), Valentina Trapletti (marcha atlética) e Sara Fantini (arremesso de martelo).
    Bastião histórico do esporte italiano, a esgrima também deve proporcionar medalhas ao time azzurro, com candidatos a pódio em todas as modalidades, como Alice Volpi e a veterana Arianna Errigo, porta-bandeira do país ao lado de Tamberi, no florete feminino.

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A veterana esgrimista Arianna Errigo também é esperança de medalha italiana em Paris

 
    A lista ainda inclui nomes como Tommaso Marini, Filippo Macchi e Daniele Garozzo no florete masculino, Rossella Fiamingo, Mara Navarria e Alberta Santuccio na espada feminina e Davide Di Veroli na espada masculina, além das disputas por equipes.
    A Itália também tem histórico de conquistas tanto no ciclismo de estrada - Alberto Bettiol abandonou o Tour de France antecipadamente para se preparar melhor para as Olimpíadas, e Elisa Longo Borghini vem de título no Giro d'Italia e de dois bronzes olímpicos no Rio de Janeiro e em Tóquio - quanto no ciclismo de pista, com Filippo Ganna, que busca repetir o ouro de 2021 na perseguição por equipes.
    Na piscina, o grande destaque é Gregorio Paltrinieri, dono de três medalhas olímpicas (uma de cada cor) e que competirá não apenas nos 800 e 1500m livre, mas também tentará a sorte nas águas do Rio Sena e é um dos favoritos na maratona aquática de 10 km.
    Ainda na água, a Itália carrega uma trajetória de pódios no remo, na canoagem e na vela, que renderam cinco medalhas em Tóquio (duas de ouro, uma de prata e duas de bronze). Outro esporte tradicional para a Azzurra é o tiro, mas o país também estará de olho nas lutas, incluindo o boxe, com Irma Testa (57 kg) e Aziz Abbes Mouhiidine (92 kg), e o taekwondo, com o campeão olímpico Vito Dell'Aquila (58kg) e Simone Alessio (80 kg).
    No levantamento de peso, a Itália vem com força com Sergio Massidda (61 kg) e Antonino Pizzolato (89 kg), e na ginástica artística, com as equipes masculina e feminina.
    Por outro lado, o país sofreu um duro golpe às vésperas do início oficial das Olimpíadas: a desistência de Jannik Sinner, tenista número 1 do mundo, devido a uma amigdalite. A grande esperança italiana de medalha nas quadras recairá agora sobre Jasmine Paolini, recém-finalista em Roland Garros e quinta colocada no ranking mundial. (ANSA)

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