De acordo com a polícia, o queniano Dickson Ndiema Marangach entrou na casa da atleta na cidade de Endebess, no Quênia, por volta das 14h de domingo, enquanto Rebecca e suas filhas estavam na missa.
Rebecca, que teve a maior parte do corpo queimado, foi hospitalizada em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.
O presidente do Conselho Nacional de Esportes de Uganda, Donald Rukare, lamentou a violência contra a atleta, que culminou em seu falecimento.
"Soubemos da triste morte da nossa atleta olímpica Rebecca Cheptegei após um ataque violento do namorado. Que a sua alma descanse em paz. Condenamos veementemente a violência contra as mulheres", escreveu Rukare no X. Ele ainda acrescentou que "um ato vil e insensato levou à perda de uma grande atleta". A maratonista encerrou os Jogos de Paris na 44ª posição.
A violência de gênero no Quênia é um problema sério. Segundo o Instituto Nacional de Estatística do país, 34% das mulheres quenianas acima de 15 anos já foram vítimas de agressões. Já o feminicídio bateu recorde em 2022, com 725 casos de mulheres assassinadas por homens com os quais tiveram algum tipo de relacionamento amoroso. (ANSA).
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