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Segurança interna de Israel admite culpa por ataques do Hamas

Israel afirma ter matado chefe palestino de inteligência

Israel evacua vilarejo perto da fronteira com o Líbano

Redazione Ansa

(ANSA) - O chefe da Shin Bet (agência de segurança interna de Israel), Ronen Bar, admitiu nesta segunda-feira (16) a própria responsabilidade na surpresa do país diante do ataque lançado pelo Hamas em 7 de outubro.

"Apesar de uma série de ações que desenvolvemos, com muita dor, não conseguimos dar um aviso prévio suficiente para prevenir o ataque. Enquanto chefe deste organismo, a responsabilidade recai sobre mim. Haverá tempo para investigações. Agora vamos lutar", escreveu em uma mensagem aos próprios subordinados.

Dias atrás, o chefe do Estado-Maior, general Herzi Halevi, também admitiu que diante das circunstâncias as forças armadas não estiveram à altura das expectativas do país.

Segundo a imprensa local, a agência chegou a detectar movimentos incomuns na Faixa de Gaza antes do ataque, mas tomou providências compatíveis apenas com um ataque de menor porte.

Também nesta segunda, o Exército israelense afirmou ter matado o chefe da inteligência-geral do Hamas, em Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza.

Segundo o porta-voz militar, foi usado na operação um míssil "Saar-6".

Normalmente, o míssil fica armado em barcos de patrulha da Marinha na costa de Gaza, protegendo as plataformas israelenses de extração de gás natural.

"Foi a primeira vez em que o Saar-6 foi usado em uma operação de combate", afirmou o porta-voz.

Ele não detalhou o caso e o nome do comandante não foi divulgado. Essa seria a sétima morte de um membro de alto escalão do Hamas, segundo Israel.

Khan Yunis é uma das cidades onde um grupo de brasileiros aguarda autorização para entrar no Egito pela passagem de Rafah. De lá, devem embarcar num voo de repatriação .

No local há outros grupos de estrangeiros e milhares de palestinos. Tel Aviv não informou se o bombardeio fez vítimas civis. (ANSA).
   

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