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Oposição venezuelana faz apelo global por eleições livres

Suprema Corte do país tornou principal opositora inelegível

Maria Corina Machado venceu prévias no país

Redazione Ansa

(ANSA) - A oposição venezuelana apelou à comunidade internacional para ativar os "canais diplomáticos" e exercer pressão sobre as autoridades do país, buscando a anulação da sentença da Suprema Corte do país que excluiu a vencedora das primárias, María Corina Machado, das próximas eleições presidenciais.

Em uma coletiva de imprensa, o porta-voz da Plataforma Unitária Democrática (PUD), Gerardo Blyde, solicitou especialmente a intervenção dos presidentes da França, Emmanuel Macron; Colômbia, Gustavo Petro; Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; e representantes da União Europeia (UE), que "já manifestaram interesse em alcançar uma solução democrática" para a situação política na Venezuela.

As oposições denunciam a violação parcial dos acordos assinados em Barbados pelo presidente Nicolás Maduro, nos quais o governo se comprometeu a convocar eleições transparentes.

"O julgamento sumário pelo qual o Supremo Tribunal excluiu os candidatos do processo eleitoral viola os acordos que preveem a realização de consultas livres, com a presença de representantes de todas as camadas da sociedade. Exigimos que a outra parte respeite o acordo na íntegra e não parcialmente", disse Blyde.

Anteriormente, a PUD havia solicitado formalmente à Noruega, país facilitador dos acordos, que atuasse como garantidor para a criação de uma comissão de monitoramento e verificação para avaliar o estado dos acordos assinados em outubro passado.

Neste domingo (28) o governo argentino disse acompanhar "com preocupação" os desenvolvimentos da situação política no país.

"A Argentina reafirma seu compromisso na defesa da liberdade, democracia e direitos humanos e espera o rápido desenvolvimento de eleições presidenciais democráticas e transparentes, com a participação plena de todos os candidatos políticos e com a presença de observadores eleitorais externos", informou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado. (ANSA).
   

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