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Procissão em memória de Alexei Navalny lota praça em Roma

Expoentes de todo o espectro político compareceram

Redazione Ansa

(ANSA) - Políticos de diversas correntes, diplomatas e cidadãos lotaram a Piazza del Campidoglio nesta segunda-feira (19) para uma procissão com velas em homenagem ao ativista russo Alexei Navalny, que morreu em uma colônia penal na Sibéria.

Os presentes levaram flores como símbolo de liberdade para os dissidentes do governo de Vladimir Putin, dos quais Navalny era considerado o principal.

O evento foi liderado pelo líder do partido Ação, Carlo Calenda, mas reuniu adeptos de todo o espectro político. A união gerou momentos de tensão: a chegada do líder da Liga no Senado, Massimiliano Romeo, despertou uma onda de vaias e reclamações.

“Aqui estão os democratas. Respondemos com um sorriso aos insultos, não caímos em suas provocações”, replicou, diante de gritos de “Vá para Moscou”.

A rejeição foi atribuída a uma resposta considerada muito leve pela sigla de direita italiana. O vice-secretário do partido, Andrea Crippa, por exemplo, disse que era cedo para “apontar culpados”, e o líder, Matteo Salvini, disse que o partido vai “pedir clareza”.

“Estamos aqui contra um regime que não tolera a liberdade, a responsabilidade pela morte de Navalny é do regime de Putin”, disse Elly Schlein, do Partido Democrático (PD).

Também compareceram sindicatos, como a Confederação-Geral Italiana do Trabalho (Cgil), além de diplomatas de 35 países, das 27 embaixadas da União Europeia e de outras oito, incluindo os Estados Unidos.

 (ANSA).
   

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