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Itália retoma navegação em local de naufrágio do Costa Concordia

Atividades que apresentam risco para fundo do mar continuam suspensas

Costa Concordia naufragou em 13 de janeiro de 2012

Redazione Ansa

(ANSA) - Doze anos depois do desastre envolvendo o Costa Concordia, a navegação acima do fundo do mar da ilha de Giglio onde o navio de cruzeiro permaneceu encalhado voltará a ser permitida.

A decisão foi estabelecida em um decreto do Gabinete Distrital Marítimo de Giglio, que implementa um pedido datado de 1º de janeiro do Observatório de Monitorização de Ilhas para a restauração, reconstituição e estabilização de habitats marinhos após a área ter sido ocupada pelo estaleiro para a remoção do navio.

A região especificada é a que está abaixo da costa que vai de Cala Ficaiaccia a Punta del Lazzaretto.

Com a medida, as proibições foram reduzidas e, desta forma, voltará a ser permitido o trânsito de unidades navais e o balneário - atividades que não representam elementos de risco para o fundo do mar.

No entanto, permanece proibido até março de 2029 "ancorar e parar seja para lazer ou para uso profissional, independentemente do porte, realizar atividades de pesca profissional e esportiva e praticar mergulho autônomo".

O naufrágio da embarcação provocou 32 mortes em 13 de janeiro de 2012 e deixou o mundo em choque não apenas por sua gravidade, mas também pela irresponsabilidade de um capitão, Francesco Schettino, que acabaria condenado a 16 anos e um mês de prisão pela tragédia.

O corpo da última vítima só foi encontrado em novembro de 2014, quando o Costa Concordia já estava sendo desmontado em um estaleiro em Gênova, na região da Ligúria. Durante dois anos e meio, os moradores de Giglio tiveram de conviver com a presença intimidadora de um navio de milhares de toneladas encalhado em seu litoral. (ANSA).
   

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