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Meloni e líder do Conselho Europeu discutem migração em Roma

Redazione Ansa

(ANSA) - A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, recebeu nesta quinta-feira (11) o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no Palazzo Chigi, sede do governo em Roma, e discutiu questões internacionais, como a crise migratória.

"Apoiamos todos os esforços para abordar a questão da migração. O Parlamento Europeu votou há poucas horas o Pacto de Asilo, um fato positivo porque reforçamos as ferramentas que temos disponíveis para gerir a situação", afirmou o líder do principal órgão político da UE.

A reforma do Pacto de Migração e Asilo da UE aprovada ontem prevê, entre outras coisas, um mecanismo de "solidariedade obrigatória" entre os Estados-membros.

Em entrevista coletiva no final da reunião, Michel destacou que, juntamente com a Itália, Bruxelas está "a trabalhar com países terceiros de origem e de trânsito" para tentar conter a crise migratória.

A Itália é a principal porta de entrada de migrantes forçados pelo Mediterrâneo no continente europeu, especialmente através da ilha de Lampedusa, situada a apenas cerca de 100 quilômetros em linha reta da Tunísia.

"Não estamos sozinhos, devemos envolver o resto do mundo. Devemos envolver a Tunísia, o Egito, o Líbano e outros países do outro lado do Mediterrâneo. Isto é o que fazemos juntos, os países-membros juntos, com a premiê Meloni", acrescentou ele.

Durante a reunião, os dois líderes também discutiram sobre as consultas para a preparação do Conselho Europeu e da Agenda Estratégica, além das prioridades europeias comuns para os próximos anos para reforçar a "prosperidade e competitividade", a "segurança e defesa" e proteger "nossos valores e liberdade".

"Foi uma reunião verdadeiramente excelente com Meloni, discutimos o próximo Conselho Europeu agendado para Bruxelas na próxima semana. A competitividade é uma questão central na agenda, a união do mercado de capitais, os investimentos para enfrentar as alterações climáticas e inovação digital e também para criar oportunidades de recuperação econômica", concluiu Michel. (ANSA).
   

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