(ANSA) - A montadora de carros elétricos Tesla anunciou nesta segunda-feira (15) um corte de 10% na força de trabalho a nível global.
Em um e-mail aos funcionários, o bilionário Elon Musk, CEO da empresa, explicou que a iniciativa se deveu, em alguns casos, à duplicação de vagas, mas também à necessidade de reduzir custos.
Ao todo foram dispensados 14 mil funcionários. A decisão de redimensionar foi tomada em meio a perspectivas frágeis de crescimento, desaceleração geral das vendas e concorrência crescente.
Além do layoff, foi anunciada a saída do executivo Drew Baglino, vice-presidente sênior para propulsão e energia, que estava na empresa há 18 anos.
“Não há nada que eu odeie mais, mas precisa ser feito. Permitirá que sejamos mais ágeis, inovadores e vorazes para a próxima fase de crescimento”, escreveu Musk.
As dificuldades da Tesla emergiram com mais força no quarto trimestre de 2023, quando perdeu a primazia em vendas para carros elétricos, ultrapassada pela chinesa BYD. Além disso, foi registrada a primeira queda anual das vendas desde 2020.
Os problemas estão inseridos em um contexto geral de desaceleração das compras, já que consumidores vêm adiando a aquisição ou têm preferido carros híbridos.
(ANSA).