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Chile protesta junto à Argentina por insinuações sobre Hezbollah

Membros do Hezbollah em formação

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente do Chile, Gabriel Boric, anunciou nesta quarta-feira (17) que enviará uma nota de protesto à Argentina após sua ministra da Segurança, Patricia Bullrich, afirmar haver presença do movimento libanês Hezbollah no norte chileno.

Em entrevista à rádio, o líder chileno declarou que, "segundo a ministra da Segurança argentina, um grupo terrorista, denominado Hezbollah, está presente no norte do Chile e em outros países da região".

"Peço à ministra Bullrich que se ela tiver informações concretas, que as entregue e colabore conosco, mas não que forneça informações sem provar absolutamente nada", acrescentou.

O chefe de Estado chileno destacou ainda que "é nosso dever defender a integridade" do seu país e afirmou que "não protege nenhum grupo terrorista, nem no seu território nem fora dele".

Além disso, Boric reforçou a importância de as autoridades serem "responsáveis em suas declarações e afirmações". "O Chile não protege nenhum grupo terrorista", enfatizou.

Em uma conversa nos últimos dias com a TV argentina "All News TN", Bullrich declarou que o Hezbollah está presente na área da tríplice fronteira - Paraguai, Brasil e Argentina - e que o grupo pró-iraniano "também foi denunciado recentemente em Iquique, norte do Chile, no ano passado em São Paulo, no Brasil, e há algumas semanas no Peru".

Ontem, as declarações de Bullrich sobre um "alerta máximo" para a possível presença de militantes pró-iranianos na Bolívia suscitaram um pedido de explicações por parte do governo de La Paz. (ANSA).
   

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