AnsaFlash

Draghi ganha força para presidir Executivo da UE

Macron tem consultado líderes sobre o nome do ex-premiê italiano

Draghi foi premiê da Itália entre fevereiro de 2021 e outubro de 2022

Redazione Ansa

O nome do ex-premiê da Itália e ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) br/brasil/noticias/uniao_europeia/2024/04/16/ex-premie-italiano-diz-que-vai-propor-mudanca-radical-na-ue_472bc8d9-81ca-4839-b301-248e68469d72.html" target="_blank" rel="noopener">Mario Draghi ganhou força para chefiar o poder Executivo da União Europeia.
    O bloco vai às urnas no início de junho para renovar o Europarlamento, cuja composição determinará também os novos integrantes da Comissão Europeia, hoje presidida por Ursula von der Leyen, candidata à reeleição.
    No entanto, a alemã enfrenta resistência de diversos grupos políticos e por diferentes motivos, que vão desde os programas de descarbonização da UE até ultrapassar os limites de seu cargo em questões de política externa.
    Segundo a agência Bloomberg, o presidente da França, Emmanuel Macron, está em contato com outros líderes europeus, incluindo a premiê da Itália, Giorgia Meloni, sobre a possibilidade de colocar um nome mais "técnico" no comando da Comissão Europeia, como Mario Draghi, que deve apresentar nos próximos meses um relatório sobre a competitividade do bloco.
    O ex-premiê italiano foi elogiado recentemente por governantes europeus, como o premiê da Hungria, Viktor Orbán, de extrema direita, e a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, de centro-direita.
    Na semana passada, o próprio Macron definiu Draghi como um "amigo formidável", mas evitou alimentar especulações sobre uma possível indicação para a Comissão Europeia. "As nomeações devem ser feitas após as eleições, primeiro é preciso convencer os cidadãos sobre os programas", disse o mandatário francês.
    Com 76 anos, Draghi presidiu o Banco Central Europeu entre 2011 e 2019 e deixou o cargo reconhecido como o salvador do euro na maior crise da história da moeda comum. Entre fevereiro de 2021 e outubro de 2022, foi premiê da Itália em um governo de união nacional durante a pandemia de Covid-19. (ANSA)

Leggi l'articolo completo su ANSA.it