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Israel diz que manterá guerra contra Hamas 'mesmo sozinho'

Falas de Biden provocaram reações negativas no governo Netanyahu

Joe Biden e Benjamin Netanyahu em reunião em 18 de outubro de 2023

Redazione Ansa

O premiê Benjamin Netanyahu reiterou nesta quinta-feira (9) que br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/05/07/israel-assume-posto-de-fronteira-de-rafah-com-egito_6f430249-c1d2-476d-8009-c0bb570603e6.html">Israel continuará combatendo o grupo fundamentalista Hamas "mesmo sozinho".
    A declaração chega horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter dito que não enviará mais armas de ataque a Tel Aviv se o exército israelense invadir Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
    "Digo aos líderes do mundo: nenhuma pressão, nenhuma decisão por parte de qualquer fórum internacional impedirá Israel de se defender. Se Israel for obrigado a ficar sozinho, Israel ficará sozinho", afirmou Netanyahu em um discurso feito na semana passada, mas republicado pelo premiê nas redes sociais nesta quinta.
    Já o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, reforçou que o país "continuará combatendo o Hamas até sua destruição", e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, de extrema direita, foi mais longe e disse que o grupo islâmico "ama" Biden.
    O gabinete de guerra do governo também convocou uma reunião para discutir os próximos passos após as declarações do presidente dos EUA.
    Rafah fica na fronteira com o Egito e abriga cerca de 1,2 milhão de pessoas, sendo 600 mil crianças, de acordo com o Unicef. A comunidade internacional teme um agravamento da catástrofe humanitária em Gaza no caso de uma incursão terrestre israelense na cidade, já que os civis não teriam mais para onde fugir.
    A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (Unrwa) informou nesta quinta que 80 mil pessoas já fugiram de Rafah desde 6 de maio, mas destacou que "nenhum lugar é seguro". "Precisamos de um cessar-fogo agora", disse o organismo. (ANSA)

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