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G7 apoia proposta de Biden para cessar-fogo na Faixa de Gaza

Plano do governo norte-americano é dividido em três partes

Redazione Ansa

Os líderes do G7 informaram que "aprovam plenamente" a proposta apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que poderá levar a um cessar-fogo imediato na br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/06/03/hamas-aceita-proposta-dos-eua-para-tregua-em-gaza-diz-egito_51a24391-640b-4886-93a2-7a528f395d73.html">Faixa de Gaza e a libertação de reféns.
    "Reafirmamos o nosso apoio a um caminho credível para a paz que conduza a uma solução de dois Estados. Pedimos ao Hamas que aceite este acordo, que Israel está pronto a prosseguir, e convidamos as nações que têm influência sobre o Hamas para ajudar a garantir que isso aconteça", afirma a nota.
    O G7 destaca que apoiará "o acordo geral delineado" por Biden que levará a um cessar-fogo-imediato em Gaza, à libertação de todos os reféns, a um grande e significativo aumento na assistência humanitária a ser distribuída" no enclave palestino e a "um fim duradouro da crise".
    Segundo o comunicado, isto garantirá "os interesses de segurança de Israel e a segurança dos civis de Gaza".
    A proposta apresentada por Biden é dividida em três partes e começaria com um cessar-fogo de seis semanas, durante o qual as Forças de Defesa de Israel se retirariam das áreas povoadas de Gaza.
    Além disso, a iniciativa prevê o aumento da ajuda humanitária, bem como uma troca de reféns por prisioneiros palestinos, uma "cessação permanente das hostilidades" e um plano de reconstrução para Gaza.
    De acordo com o governo egípcio, o grupo fundamentalista islâmico Hamas teria aceitado a proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza. No entanto, fontes do movimento, citadas pelo jornal israelense Haaretz, informaram horas depois aos mediadores do Catar e Egito que a facção quer uma garantia oficial dos Estados Unidos de que Israel implementará todas as condições do acordo, destacando a sua exigência de um cessar-fogo duradouro.
    As mesmas fontes disseram que as declarações do ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, "não foram a resposta oficial" do Hamas. (ANSA).
   

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