(ANSA) - A ativista antifascista italiana
Ilaria Salis, que está sendo julgada na Hungria por suposto
envolvimento em um ataque a três neonazistas, enviou uma carta à
primeira-ministra Giorgia Meloni pedindo para cumprir sua prisão
domiciliar na embaixada da Itália em Budapeste.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (5) pelo pai da
professora do ensino fundamental de Monza, de 39 anos, o
italiano Roberto Salis, à ANSA.
No documento, que também foi dirigido aos ministros das Relações
Exteriores, Antonio Tajani, da Justiça, Carlo Nordio, e do
Interior, Matteo Piantedosi, Salis ressalta que a medida é
necessária para proteger a sua segurança e a da sua família e
dos cidadãos italianos que a ajudam.
A ativista explica que recebeu ameaças por meio de um site
neonazista depois que o endereço de sua residência para a prisão
domiciliar foi revelado no tribunal.
Salis foi indicada para as eleições europeias desta semana pela
Aliança Verde-Esquerda (AVS) numa tentativa de ajudar a garantir
a sua libertação da prisão e o seu retorno à Itália.
Além de ter de suportar condições desumanas na prisão, Salis foi
repetidamente levada ao tribunal com uma corrente e os pulsos e
tornozelos algemados, tratamento que a Hungria diz ser padrão,
mas que suscitou protestos italianos. (ANSA).
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Italiana na Hungria apela para cumprir pena em embaixada
Ativista Ilaria Salis enviou carta para Giorgia Meloni