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Papa critica 'liberdade do mal' que faz 'ricos explorar pobres'

Redazione Ansa

Durante sua tradicional audiência geral na Praça São Pedro, no Vaticano, obr/brasil/noticias/vaticano/2024/06/04/papa-se-reune-com-autoridades-eclesiasticas-da-amazonia_6b86b7eb-9605-48e8-af59-5bed8af012b9.html"> papa Francisco disse nesta quarta-feira (5) que existe uma "liberdade do mal" que "permite aos ricos explorar os pobres".
    Na homilia, que dedicou à figura do Espírito Santo, o Pontífice explicou que "a liberdade que permite aos ricos explorar os pobres é uma liberdade maligna. É o que permite aos forte explorar os fracos e a todos explorar o meio ambiente impunemente".
    Segundo ele, foi São Paulo quem explicou que "onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade". Mas "esta é uma liberdade muito especial, muito diferente daquilo que normalmente se entende".
    "Não é liberdade para fazer o que se quer, mas liberdade para fazer livremente o que Deus quer. Não é liberdade para fazer o bem ou o mal, mas liberdade para fazer o bem e fazer livremente, isto é, por atração e não por coerção", continuou ele, enfatizando que "é uma liberdade das crianças, não dos escravos".
    O líder da Igreja Católica destacou, por outro lado, que a "liberdade maligna" torna-se um "pretexto para a carne" e citou uma lista "sempre atual" de atividades das quais resulta esta "má liberdade", como "fornicação, impureza, devassidão, idolatria, bruxaria, inimizades, discórdias, ciúmes, dissensões, divisões, facções, invejas, embriaguez, orgias e assim por diante".
    "Esta é uma liberdade feia, não é a liberdade do Espírito", afirmou o argentino, que chegou a bordo do papamóvel com quatro crianças.
    Por fim, Francisco voltou a rezar pela paz e para pedir o fim da guerra. "Pedimos paz ao Senhor, por intercessão de sua Mãe. Paz na atormentada Ucrânia, paz na Palestina, em Israel, paz em Myanmar".
    O Pontífice apelou para o "Senhor nos dar o dom da paz e para que o mundo não sofra tanto com as guerras". (ANSA).
   

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