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Itália recebe 10 crianças haitianas adotadas por famílias locais

Menores deixaram Porto Príncipe rumo ao país europeu

Crianças deixaram Porto Príncipe rumo à Itália

Redazione Ansa

O governo da premiê Giorgia Meloni anunciou que 10 crianças provenientes do Haiti adotadas por famílias italianas desembarcaram no país na manhã deste sábado (8).
    O voo que levou os menores para o território italiano e pousou na Ala 31, do aeroporto militar de Ciampino, após a colaboração entre a unidade de crise da Farnesina, o Ministério da Família, Natalidade e Igualdade de Oportunidades, a Embaixada da Itália em Santo Domingo, o Consulado honorário em Porto Príncipe e a Comissão para Adoções Internacionais.
    Em nota, o Palazzo Chigi explicou que o governo italiano tomou medidas para levar para a Itália 10 crianças haitianas adotadas por famílias do país europeu, por razões de segurança ligadas à grave situação que atravessa a nação caribenha, marcada por uma criminalidade devastadora, que não puderam sair de suas casas até agora".
    De acordo com a administração de Giorgia Meloni, nove menores estavam na capital, Porto Príncipe, e um em um local a cerca de 200 quilômetros de distância.
    "As crianças esperavam há meses o reencontro com as suas famílias italianas, com as quais só tinham tido contato por videochamada", acrescenta o comunicado.
    As autoridades italianas realizaram a operação assim que foram cumpridas as condições mínimas e as garantias foram restauradas para evitar o risco de que as gangues criminosas, recentemente responsáveis pelo assassinato brutal de dois missionários americanos e de um prelado haitiano, também atacassem orfanatos.
    O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, destacou o trabalho do governo em uma "operação complexa" realizada "em um contexto de segurança deteriorado".
    "Dez menores acabaram de chegar do Haiti ao [aeroporto de] Ciampino em um voo especial, graças ao excepcional trabalho de equipe do governo", concluiu ele, acrescentando que todos estão "felizes e orgulhosos por ter permitido que famílias adotivas e crianças se abraçassem". (ANSA).
   

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