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Hamas aceita resolução da ONU para trégua em Gaza, diz oficial

Acordo proposto por Biden foi aprovado em Conselho de Segurança

Proposta dos EUA foi aprovada no Conselho de Segurança da ONU

Redazione Ansa

O movimento fundamentalista islâmico Hamas aceitou nesta terça-feira (11) a resolução apresentada pelos Estados Unidos para um cessar-fogo na guerra no Oriente Médio anunciada pelo presidente Joe Biden e aprovada no Conselho de Segurança da ONU.
    Em declaração à agência Reuters, Sami Abu Zuhri, um alto funcionário do Hamas, explicou que o grupo está pronto para negociar os detalhes do acordo, acrescentando que cabe a Washington garantir que Israel o respeite.
    "A administração dos EUA enfrenta um verdadeiro teste para cumprir os seus compromissos de obrigar a ocupação a acabar imediatamente com a guerra na implementação da resolução do Conselho de Segurança da ONU", afirmou Zuhri.
    De acordo com o alto funcionário, o Hamas aprova a fórmula que estabelece um processo gradual, em três fases, que envolvem a retirada das tropas israelenses, o fim permanente das hostilidades e a libertação de todos os reféns.
    A confirmação é feita um dia após o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reunir com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, "que reafirmou o seu compromisso com o acordo de cessar-fogo proposto", segundo o norte-americano.
    O chefe da diplomacia dos EUA, que visita o território israelense, classificou também como "um sinal de esperança" a reação do Hamas, que já havia saudado a resolução aprovada no Conselho de Segurança da ONU.
    Em Tel Aviv, Blinken deve se reunir com autoridades israelenses nesta terça para continuar as conversas sobre os planos para Gaza e intensificar os esforços para encerrar a guerra contra o Hamas, deflagrada desde o dia 7 de outubro, quando o grupo atacou o território israelense.
    Biden, inclusive, convidou o Hamas a "demonstrar" que realmente quer uma trégua na Faixa de Gaza, aceitando o acordo proposto no plano americano para "estabelecer um cessar-fogo com a libertação dos reféns israelenses". (ANSA).
   

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