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Líder de gangues no Haiti quer negociar com governo, diz mídia

País caribenho sofre com uma onda de violência

Abertura de 'Barbecue' aconteceu após o Quênia enviar contingente de agentes especiais ao Haiti

Redazione Ansa

Em meio a uma onda de violência no Haiti, o líder das gangues do país caribenho, Jimmy "Barbecue" Cherizier, se disponibilizou a iniciar um diálogo com o governo após o Quênia afirmar que enviará um contingente de agentes especiais.
    De acordo com o portal de notícias The Kenyans, Barbecue deu um passo para trás depois de ameaçar que iniciaria uma guerra no Haiti em caso de envio das forças africanas ao país centro-americano.
    "Ele sublinha que a sua organização está disposta a permanecer confinada suspendendo as patrulhas de rua, além de dar ao povo a liberdade de retomar uma vida normal e trazer paz ao país após anos de guerra interna", informou o portal.
    A Força Multinacional de Assistência à Segurança (MMSS), liderada por Nairóbi, pretende levar em um primeiro momento ao menos 2,5 mil homens de várias nações ao Haiti.
    O presidente do Quênia, William Ruto, se reuniu com um grupo de 400 policiais que vão partir amanhã (25) para Porto Príncipe.
    O político defendeu que a presença deles "oferecerá alívio aos cidadãos".
    A missão, autorizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem como objetivo ajudar a polícia haitiana a proteger as principais infraestruturas do país e a lutar contra os grupos criminosos, que controlam quase toda a região da capital.
    A ONU disse que entre janeiro e março mais de 2,5 mil pessoas foram mortas ou feridas em razão da violência na nação, enquanto pelo menos 95 mil fugiram de Porto Príncipe. (ANSA).
   

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