É o cenário revelado por uma pesquisa da empresa de mercado Eumetra para Telefono Donna Italia, uma ONG que apoia mulheres vítimas de violência de gênero.
O estudo foi apresentado nesta quarta-feira (26) centro de congressos da Fundação Cariplo em Milão.
O levantamento, realizado em janeiro com mais de 800 entrevistas a jovens entre 16 e 25 anos, abrange desde atitudes e percepções até canais de informação e opiniões sobre diversos temas.
Uma das perguntas, por exemplo foi sobre a música trap, que é fortemente rejeitada: tanto jovens homens quanto mulheres consideram as letras muito ou bastante desrespeitosas com as mulheres.
Outros resultados importantes incluem que 42% dos jovens "não sabem o que é educação afetiva", 66% das jovens "tomam precauções ao voltar para casa à noite" (ante apenas 22% dos homens), 62% "evitam usar transporte público após determinado horário" (17% dos homens), e 61% escolhem "se vestir de forma discreta" para evitar violências.
Segundo a Eumetra, 4 em cada 10 meninas acreditam que as redes sociais têm uma influência negativa na imagem das mulheres, e mais da metade considera que elas promovem comportamentos ofensivos.
"Creio que nossa pesquisa oferece uma visão alarmante sobre os jovens e a questão da violência", disse Renato Mannheimer, da Eumetra.
"Os dados da pesquisa confortam ao menos no fato de que os jovens estão cientes do problema do abuso e também aprenderam medidas preventivas", afirmou Stefania Bartoccetti, fundadora do Telefono Donna. (ANSA).
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