O br/brasil/noticias/vaticano/2024/06/30/papa-apela-por-fim-de-guerras-e-lamenta-perseguicao-religiosa_0772f5c4-ed05-4cbc-b31f-6c618e609bdd.html">papa Francisco demonstrou "cuidadosa consideração" sobre as restrições impostas pelo governo de Nicolás Maduro ao voto dos mais de 7 milhões de venezuelanos que vivem no exterior, permitindo que apenas 69 mil deles participem nas eleições presidenciais de 28 de julho.
A informação foi relatada pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, em resposta a uma carta enviada em abril passado por venezuelanos exilados na Argentina e divulgada nesta quarta-feira (3).
"O Santo Padre pediu-me que expressasse a sua gratidão, assegurando que tomou nota de tudo o que lhe comuniquei", diz a resposta de Parolin, datada de 6 de junho. Segundo o cardeal, "a Santa Sé não deixará de fazer o que pode" pela pacificação na Venezuela.
A carta foi enviada ao Vaticano através do Serviço Jesuíta de Migrantes e pede para o pontífice intervir junto às autoridades venezuelanas para que "os direitos humanos e constitucionais" dos eleitores no exterior "não sejam violados".
Dos mais de 7 milhões de migrantes e refugiados venezuelanos em todo o mundo, apenas 69.189 foram autorizados a votar.
No caso da Argentina, dos mais de 220 mil cidadãos provenientes da Venezuela que vivem no país, somente 2.639 poderão ir às urnas devido a restrições impostas pelo Conselho Nacional Eleitoral, como atrasos no processo de registro e exigência de documentos adicionais. (ANSA).
Papa recebe apelo de venezuelanos sobre eleições
Pontífice demonstrou 'cuidadosa consideração' sobre o caso