O grupo fundamentalista islâmico Hamas assinou um acordo com outras 13 facções palestinas para instituir um governo interino de reconciliação nacional na Faixa de Gaza após o fim da guerra contra Israel.
O pacto foi firmado em Pequim, na China, que tenta se colocar como fiadora de um futuro percurso de paz no enclave, e também contempla o Fatah, partido moderado do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia.
"O caminho para completar essa viagem é a união nacional", disse Mousa Abu Marzook, dirigente do Hamas, que governa a Faixa de Gaza e rompeu com o Fatah em 2007.
O acordo, no entanto, foi criticado pelo governo israelense, cujo ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, acusou Abbas de "abraçar os assassinos e estupradores do Hamas, revelando sua verdadeira face".
"Isso [um governo de união nacional] nunca vai acontecer porque o governo do Hamas será aniquilado, e Abbas vai ver Gaza de longe. A segurança de Israel ficará apenas em mãos israelenses", declarou o chanceler. (ANSA)
Hamas e Fatah assinam acordo para governo de união nacional
Pacto foi firmado em Pequim, na China, e envolve outras facções