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Estados têm supremacia sobre multinacionais, diz BC italiano

Presidente Fabio Panetta falou à ANSA no Rio de Janeiro

O presidente do Banco Central da Itália, Fabio Panetta

Redazione Ansa

O presidente do Banco Central da Itália, Fabio Panetta, disse nesta sexta-feira (26) que seria "importante, mesmo simbolicamente, impor uma taxação mínima contra as grandes multinacionais".
    "Assim seria restabelecida a supremacia dos Estados sobre essas empresas, que têm influência enorme na economia mundial", afirmou Panetta em entrevista à ANSA à margem do G20 das Finanças, no Rio de Janeiro.
    "O fato que os Estados concordam e reiteram sua autoridade destaca sua supremacia sobre qualquer empresa, incluindo as gigantes globais de tecnologia. Os Estados têm o poder e o dever de fazer todos pagarem impostos", acrescentou o chefe do Banco Central italiano.
    Panetta também falou sobre mudanças climáticas e disse que "grande parte das emissões" de carbono é "produzida por países em desenvolvimento e emergentes".
    "As ajudas a países de baixa renda discutidas em âmbito internacional para reduzir as emissões de carbono são necessárias para todos os países. As intervenções não têm apenas uma justificativa de natureza moral [ajudar os países mais pobres], são também convenientes para a comunidade internacional, para reduzir as emissões globais", salientou.
    Segundo ele, em "muitos casos é menos caro reduzir as emissões globais ajudando outros países a mudar suas tecnologias produtivas, em vez de intervir em nosso sistema produtivo". (ANSA)
   

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