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Brasil, Colômbia e México pedem divulgação de atas na Venezuela

Lula, Petro e Obrador conversaram sobre o assunto nesta quinta

Tensões aumentaram após CNE ter proclamado Nicolás Maduro como vencedor das eleições

Redazione Ansa

Os governos de Brasil, Colômbia e México pediram em uma nota conjunta divulgada nesta quinta-feira (1º) que a br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/08/01/venezuela-nao-sera-foco-da-visita-de-lula-ao-chile-diz-itamaraty_0d3b1204-1f72-4722-b80d-4eb06460021d.html" target="_blank" rel="noopener">Venezuela divulgue as atas eleitorais do pleito realizado no último domingo (28).
    As tensões em território venezuelano aumentaram após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter proclamado Nicolás Maduro como vencedor das eleições presidenciais, resultado contestado pela oposição.
    "Felicitamos e expressamos nossa solidariedade com o povo venezuelano. Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação", informou a nota.
    O comunicado também expressa que a solução do impasse vivido pela nação seja encontrada "pelas vias institucionais".
    "Fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos. Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento", destacaram os governos.
    Antes da divulgação da nota, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conversou remotamente por cerca de 40 minutos com os seus homólogos do México e da Colômbia, Manuel López Obrador e Gustavo Petro, respectivamente, em relação ao tema.
    No meio de tudo isso, o norte-americano The Wall Street Journal revelou que María Corina Machado, líder da oposição venezuelana, está escondida e teme pela sua vida. Ela e o candidato de oposição Edmundo González Urrutia são investigados pelo Ministério Público de Caracas. (ANSA).
   

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