AnsaFlash

Pinguim famoso por 'casamento gay' morre na Austrália

Sphen tinha um relacionamento amoroso com o pinguim Magic

Redazione Ansa

(ANSA) - O pinguim Sphen, que se tornou um ícone em todo o mundo por seu casamento homoafetivo com seu parceiro Magic, faleceu em um aquário de Sydney, na Austrália, aos 11 anos.
    A morte ocorreu no início do mês, mas só foi confirmada recentemente, provocando comoção entre os admiradores do casal dos pinguins machos.
    Sphen e Magic conquistaram fama mundial em 2018 quando iniciaram uma relação no Sea Life Sydney Aquarium, um comportamento incomum que chamou a atenção dos cuidadores e do público.
    Os dois também cuidaram de dois ovos de um outro pinguim falecido, criando os filhotes adotivos, conhecidos como Lara e Clancy. O romance chegou a inspirar um carro alegórico na festa do carnaval local, Mardi Gras, além de ter sido incluído no currículo escolar da Austrália e aparecer na série "Atypical", da Netflix.
    O aquário destacou que Sphen teve um impacto "imensurável" como símbolo de igualdade e defensor da conservação e disse esperar que "o triste acontecimento faça as pessoas refletirem e celebrarem a vida deste ícone".
    De acordo com os relatos, a reação de Magic, de 8 anos, e da colônia de pinguins à morte de Sphen comoveu todo o aquário, principalmente porque o companheiro foi levado por seus curadores para ver o corpo de "seu amor".
    Na hora que ele entendeu que Sphen não voltaria, Magic imediatamente começou a cantar e foi seguido em coro por todos os outros.
    "A perda de Sphen é de partir o coração para a colônia de pinguins, para a equipe e para todos que foram inspirados ou influenciados positivamente pela história de Sphen e Magic", afirmou o gerente geral do aquário, Richard Dilly.
    Considerados uma espécie subantártica, os pinguins-gentoo vivem em média entre 12 e 13 anos e desfrutam de laços monogâmicos e altamente afetuosos. Magic e Sphen estavam juntos há seis anos: eles se viam e se cumprimentavam, em um claro gesto de namoro. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it