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Biden condena antissemitismo, mas cita sofrimento de palestinos

Cerimônia na Casa Branca relembrou 1 ano da guerra em Gaza

Ataques de 7 de outubro também marcam um 'dia negro para os palestinos', disse Biden

Redazione Ansa

O presidente dos Estados Unidos, br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/10/04/biden-diz-que-nao-sabe-se-eleicoes-nos-eua-serao-pacificas_db42d9b3-4f7b-4234-b515-06f893f5dd08.html" target="_blank" rel="noopener">Joe Biden, participou de uma cerimônia judaica na Casa Branca para relembrar os atentados de 7 de outubro de 2023 do Hamas contra Israel, que desencadearam a guerra na Faixa de Gaza, e condenou o avanço do antissemitismo, mas citou o sofrimento do povo palestino no conflito.
    "Hoje (7) marca um ano de luto para as mais de 1,2 mil pessoas inocentes de todas as idades, entre elas 46 americanos, massacradas no sul de Israel pelo grupo terrorista Hamas", afirmou Biden. "Neste aniversário solene, testemunhamos a brutalidade indescritível dos ataques de 7 de outubro, mas também a beleza das vidas que foram roubadas naquele dia", acrescentou.
    O chefe de Estado americano também citou os mais de 250 reféns raptados pelo grupo fundamentalista islâmico, dos quais dezenas foram assassinados.
    "O meu governo negociou a libertação segura de mais de 100 reféns, incluindo americanos. Nunca desistiremos até trazer todas as pessoas sequestradas restantes para casa em segurança", acrescentou.
    Biden, que condenou ainda "a onda de violência antissemita nos Estados Unidos e no mundo", também declarou que a data marca "um dia negro para o povo palestino". "Diversos civis têm sofrido muito durante este primeiro ano de conflito, e dezenas de milhares foram mortos, um balanço humano agravado ainda mais pelos terroristas que se escondem e operam entre pessoas inocentes", destacou o presidente americano, que garantiu que "não vai parar de trabalhar até chegar ao cessar-fogo em Gaza".
    Biden e a primeira-dama Jill participaram da cerimônia na Casa Branca, enquanto a vice-presidente e candidata democrata à presidência, Kamala Harris, plantou uma árvore em sua residência oficial com seu marido, Doug Emhoff, que é judeu, a fim de relembrar as vítimas do conflito.
    Já Donald Trump, adversário republicano de Harris, deve se reunir com a comunidade judaica em seu resort em National Doral, em Miami. (ANSA).
   

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