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EUA e Otan confirmam tropas da Coreia do Norte na Rússia

Rússia nega presença norte-coreana em seu território

Rússia chama declarações dos EUA e da Otan de 'fake news'

Redazione Ansa

Os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) confirmaram pela primeira vez a presença de tropas da br/brasil/noticias/mundo/2024/10/22/coreia-do-norte-nega-ter-enviado-armas-e-soldados-para-russia_9dfe0f2f-6430-4122-941f-7251817deeab.html" target="_blank" rel="noopener">Coreia do Norte na Rússia, ainda que não tenham identificado o motivo para a chegada de militares de Pyongyang ao país vizinho.
    Segundo o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, "há evidências da presença de tropas norte-coreanas na Rússia". "O que exatamente eles estão fazendo lá? São coisas que ainda não descobrimos", afirmou.
    Já a porta-voz da Otan, Farah Dakhlallah, declarou que "se estas tropas estiverem destinadas a combater na Ucrânia, isso marcaria uma escalada significativa do apoio da Coreia do Norte à guerra ilegal russa e mais um sinal das perdas significativas da Rússia na linha da frente".
    Dakhlallah também acrescentou que a aliança "discutirá o assunto em breve", após receber mais informações da Coreia do Sul.
    De acordo com Seul, 3 mil soldados de Pyongyang já estão em solo russo, sendo que 10 mil são esperados até dezembro, suscitando preocupações sobre o risco de envolver um terceiro país na guerra na Ucrânia.
    A Rússia, por sua vez, nega a presença de militares do governo de Kim Jong-un em seu território, chamando as declarações dos EUA e da Otan de "fake news criadas por Kiev".
    "A cooperação da Rússia com a Coreia do Norte na esfera militar e em outras esferas não viola o direito internacional e não causa qualquer dano à Coreia do Sul", declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Moscou, Maria Zakharova, citada pela agência Ria Novosti.
    Zakharova apelou a Seul "para não sucumbir às provocações [ucranianas]", acrescentando que "Kiev plantou o boato a fim de persuadir a Coreia do Sul a fornecer armas letais à Ucrânia".
    (ANSA).
   

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