(ANSA) - O primeiro-ministro de Israel, br/brasil/noticias/mundo/2024/10/28/apos-morte-de-lider-hamas-diz-estar-aberto-a-acordo-com-israel_d116021a-bce3-41f2-9de7-e946394d3652.html">Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (28) que seu país está trabalhando em um acordo com o grupo fundamentalista islâmico Hamas que prevê a libertação de "alguns" reféns durante vários dias de trégua.
A informação foi divulgada pelo jornal "Haaretz", pouco depois de um porta-voz afirmar que o Hamas está aberto a um acordo com Israel na Faixa de Gaza, se Netanyahu continuar comprometido com o que já foi negociado.
Por outro lado, o Hamas disse ao canal saudita Al-Sharq que o movimento está pronto para aceitar a proposta do Egito para um cessar-fogo de dois dias na Faixa de Gaza para trocar quatro reféns israelenses por alguns prisioneiros palestinos.
No entanto, as mesmas fontes reiteraram que o Hamas pretende chegar a um acordo consistente com o plano do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e com a retirada total de Israel do enclave palestino.
No último final de semana, relatos apontaram que as negociações, com membros dos Estados Unidos, Israel e Catar, sobre reféns em Gaza e por um cessar-fogo "começaram" em Doha.
A nova rodada em mais de dois meses acontece depois da morte do líder do grupo, Yahya Sinwar, há quase duas semanas, e no momento em que o Hamas informou que a guerra deflagrada por Israel na Faixa de Gaza já deixou 43.020 mortos, desde 7 de outubro do ano passado.
Nas últimas 48 horas, foram registradas 96 vítimas. Ao todo, mais de 101 mil pessoas ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde do enclave palestino. (ANSA).
Premiê de Israel diz que trabalhará por 'dias de trégua' em Gaza
Por sua vez, Hamas demonstrou abertura para fechar acordo