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Organizações alertam para riscos sobre acordo UE-Mercosul

Entidades dizem que possível assinatura do pacto é 'preocupante'

Associações alertaram que o pacto poderá 'expor o setor agroalimentar da UE à concorrência desleal'

Redazione Ansa

(ANSA) - Pelo menos quatro organizações agrícolas publicaram nesta terça-feira (29) uma declaração conjunta contra a assinatura do br/brasil/noticias/uniao_europeia/2024/10/08/ue-ameaca-colocar-queimadas-no-brasil-em-negociacoes-diz-lula_b088dcbc-9850-4f4c-94e3-2280100b136c.html" target="_blank" rel="noopener">acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia.
    A nota assinada por Copa-Cogeca, Ceja, Effat e Geopa indica que a intenção do bloco de finalizar o pacto durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, marcada para os dias 18 e 19 de novembro, é "extremamente preocupante".
    "Pedimos para que ouçam os agricultores e os trabalhadores agrícolas da Europa e suspendam as negociações do acordo comercial UE-Mercosul", diz o comunicado.
    As quatro associações alertaram que o pacto poderá "expor o setor agroalimentar da UE à concorrência desleal", fator que poderá acarretar em "consequências negativas para os meios de subsistência, salários, condições de trabalho e emprego dos agricultores".
    "Agricultores e trabalhadores garantem a disponibilidade de alimentos nas nossas mesas todos os dias. Merecem reconhecimento e respeito, e não dumping social ou concorrência desleal", conclui o comunicado.
    As negociações do acordo chegaram a ser finalizadas em 2019, mas foram reabertas no início do ano passado, após o Mercosul, especialmente o Brasil, rechaçar novas exigências ambientais por parte de Bruxelas. (ANSA).
   

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