AnsaFlash

Itália volta a apoiar Brasil em conferência de paz sobre Ucrânia

Participação do país seria 'fundamental', segundo Tajani

Declaração foi dada pelo chanceler italiano em Roma

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo italiano voltou a defender nesta segunda-feira (25) a eventual presença do br/brasil/noticias/lusofonia/2024/11/20/lula-e-xi-se-reunem-para-fortalecer-cooperacao-bilateral_c204267d-b1a8-4911-b03c-89d75bdf5510.html">Brasil em uma segunda conferência internacional sobre a paz na Ucrânia.

A declaração foi dada pelo vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, em um comunicado de imprensa à margem dos Diálogos Mediterrânicos em Roma.
    "Somos a favor de uma conferência de paz com a Ucrânia e a Rússia, mas também com a China, a Índia e o Brasil, que pode liderar a um acordo de cessar-fogo e depois ao fim das hostilidades", afirmou o chanceler italiano.
    Segundo Tajani, "a paz é o objetivo" e todos lutam "por uma paz justa que não pode ser a derrota da Ucrânia".
    "Espero que Moscou compreenda o erro que cometeu e que a China possa pressionar a Rússia para retirar as suas tropas do território", acrescentou.
    Por fim, o chanceler italiano alertou que é preciso trabalhar "com a nova administração americana", após a vitória do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
    "Zelensky diz que este será o ano em que a paz será alcançada, queremos acreditar nela e trabalhar para isso", concluiu o chefe da Farnesina.
    A primeira conferência de paz sobre a Ucrânia foi realizada em junho passado, na Suíça, e contou com uma delegação brasileira, que, no entanto, não assinou a declaração final do encontro.
    Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quis participar pessoalmente porque a cúpula não havia convidado a Rússia, mas Kiev mostrou abertura para incluir Moscou em uma eventual segunda conferência.
    No início deste mês, Tajani já havia dito que a eventual participação do Brasil na conferência "seria fundamental".
    (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it