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MP pede perpétua para autor de feminicídio que chocou Itália

Filippo Turetta esfaqueou ex-namorada Giulia Cecchettin 75 vezes

Redazione Ansa

(ANSA) - O Ministério Público de Veneza pediu nesta segunda-feira (25) a br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/11/25/noivo-que-matou-gravida-e-condenado-a-prisao-perpetua-na-italia_ebd4503d-b6d5-4975-a49e-8bbdf327d7fb.html">prisão perpétua para o italiano Filippo Turetta pelo assassinato de sua ex-namorada Giulia Cecchettin, de 22 anos, em um caso que chocou a Itália e jogou luz sobre os problemas do feminicídio e da violência de gênero no país.
    Em mais uma etapa do julgamento do caso, o promotor Andrea Petroni pediu a sentença pelos crimes de homicídio culposo agravado, premeditação, crueldade, brutalidade, rapto, ocultação de cadáver e assédio.
    Turetta, 22, confessou ter esfaqueado Cecchettin até a morte em Fossò, perto de Veneza, em 11 de novembro de 2023, dias antes de ela se formar em engenharia biomédica na Universidade de Pádua.
    O crime causou consternação generalizada, em parte devido à brutalidade do assassinato, mas também pela juventude do agressor e da vítima. Segundo promotores do caso, Turetta esfaqueou Cecchettin 75 vezes.
    Cecchettin foi dada como desaparecida em 11 de novembro, após ter saído para comer com Turetta. Seu corpo foi encontrado em uma ravina perto do Lago Barcis, na região de Friuli Veneza Giulia, uma semana depois.
    Já Turetta fugiu após abandonar o cadáver, mas foi preso na beira de uma estrada nos arredores de Leipzig, na Alemanha, depois de ter ficado sem dinheiro para abastecer o carro.
    Durante o julgamento, o magistrado argumentou que Turetta não disse a verdade várias vezes, apesar de ter tido todas as oportunidades para contá-la e de ter recebido uma educação que lhe permitiria evitar o crime.
    A suposta intenção suicida do jovem também foi contestada por Petroni, com base em exames psiquiátricos realizados entre setembro e outubro de 2023, mas também porque desde a sua detenção na Alemanha parecia claro que ele não expressou as suas intenções. (ANSA).
   

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