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Itália afirma estar 'pronta para dialogar' com Síria

Já UE pensa em encerrar sanções e reabrir embaixada em Damasco

Meloni lembrou que Itália é a única no G7 a ter embaixada aberta em Damasco

Redazione Ansa

A primeira-ministra da Itália, br/brasil/noticias/politica/2024/12/15/meloni-exalta-estabilidade-de-governo-e-homenageia-berlusconi_6aa3ec86-3ebf-4ea5-84ac-de566fdfb598.html" target="_blank" rel="noopener">Giorgia Meloni, afirmou nesta terça-feira (17) que seu governo está pronto a dialogar com a nova liderança na Síria, após a queda do ditador Bashar al-Assad.
    "A queda do regime Assad é uma boa notícia, celebrada pela população síria após mais de uma década de guerra civil. As forças rebeldes locais são heterogêneas e têm interesses contrastantes e, por isso, existe uma preocupação em relação ao futuro", disse a premiê em audiência na Câmara dos Deputados.
    "A Itália é o único membro do G7 a ter uma embaixada aberta em Damasco e está pronta para dialogar com a nova liderança síria, obviamente em um contexto de avaliações e ações compartilhadas com parceiros europeus e internacionais", acrescentou Meloni às vésperas da reunião do Conselho Europeu, em 19 de dezembro, que discutirá as tensões geopolíticas no mundo.
    Já a alta representante da União Europeia para Política Externa, Kaja Kallas, garantiu que o bloco "está pronto para reabrir a embaixada em Damasco".
    "Pedi ao chefe da nossa delegação que fosse a Damasco para fazer os primeiros contatos construtivos com a nova liderança e os vários grupos locais", comentou Kallas durante debate sobre a Síria no Parlamento Europeu.
    Além disso, a alta representante também prometeu "aumentar a assistência humanitária" à nação árabe e "pensar em uma possível revisão das sanções, a fim de apoiar o país em sua recuperação, mantendo simultaneamente a nossa influência".
    "Com o fim do regime Assad, será possível trabalhar de diversas maneiras com a Síria", reforçou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lembrando que em 2024 "a ajuda humanitária da UE ao país superou 163 milhões de euros [R$ 1 bilhão]". (ANSA).
   

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