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UE deve ser pragmática com Trump para evitar tensões, diz Meloni

Premiê da Itália falou no Parlamento antes de Conselho Europeu

Meloni e Trump se reuniram em Paris

Redazione Ansa

(ANSA) - A primeira-ministra da Itália, br/brasil/noticias/uniao_europeia/2024/12/17/sem-reequilibrio-nao-ha-apoio-a-acordo-mercosul-ue-diz-meloni_12924fec-fe94-486a-9a75-e70e5cec69cf.html">Giorgia Meloni, disse nesta terça-feira (17) que a União Europeia precisa "manter uma abordagem pragmática" com a nova administração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para evitar uma guerra comercial.
    O bloco se prepara para eventuais problemas comerciais desde que o republicano prometeu impor tarifas sobre as importações de países estrangeiros.
    "É essencial manter uma abordagem pragmática, construtiva e aberta com a nova administração Trump, explorando as áreas de cooperação potencial e frutífera entre a UE e os EUA e tentando evitar disputas comerciais que certamente não beneficiariam ninguém", afirmou ela em discurso ao Parlamento italiano, antes da cúpula do Conselho Europeu.
    Meloni parece atualmente ser um dos potenciais aliados mais próximos de Trump entre os líderes da UE e foi uma das primeiras a parabenizá-lo por sua vitória nas eleições presidenciais dos EUA em novembro passado.
    Além disso, os dois trocaram elogios depois de se reunirem em Paris, à margem da cerimônia de reabertura da Catedral de Notre-Dame, no último dia 7 de dezembro.
    Sobre a ameaça de Trump de impor tarifas sobre produtos europeus, Meloni já afirmou anteriormente que a UE deveria se concentrar em si mesma em vez de "no que os EUA podem fazer" pela Europa.
    Ao ser questionada sobre o posicionamento do futuro governo norte-americano em relação ao conflito na Ucrânia, a premiê italiana explicou que sempre vê "muitos boatos". "Todos nos perguntamos sobre a postura da nova administração americana sobre o conflito na Ucrânia. Parece-me que as declarações de Donald Trump há poucos dias esclarecem muitas coisas. Ele disse que Putin deveria pensar que chegou a hora de fazer a paz, porque ele perdeu", reforçou ela.
    Segundo Meloni, o magnata quer chegar a um acordo e a única maneira de chegar lá é não abandonar a Ucrânia, caso contrário "enfrentaríamos uma invasão". (ANSA).
   

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