AnsaFlash

Rússia prende suspeito de matar general Kirillov em Moscou

Indivíduo é cidadão uzbeque que teria agido em nome da Ucrânia

Atentado em Moscou matou general Kirillov e assistente

Redazione Ansa

(ANSA) - O Comitê Investigativo da Rússia anunciou nesta quarta-feira (18) a prisão de um cidadão do Uzbequistão suspeito de envolvimento no br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/12/16/ue-aprova-novo-pacote-de-sancoes-contra-russia_a8c54109-25d2-40ef-93ce-efb49312bf01.html" target="_blank" rel="noopener">assassinato do general Igor Kirillov, morto na última terça (17), em Moscou, em um atentado a bomba.
    O militar era o chefe das forças de defesa nuclear, química e biológica do Exército russo e foi atingido por um explosivo instalado em uma patinete elétrica na porta de um edifício residencial a 6,5 quilômetros do Kremlin. O ataque foi reivindicado por fontes do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), órgão de inteligência de Kiev, mas não de forma oficial.
    "Um cidadão do Uzbequistão, nascido em 1995, foi preso por suspeita de ter realizado o atentado que causou a morte do comandante das forças russas de defesa radiológica, química e biológica, Igor Kirillov, e de seu assistente Ilya Polikarpov", declarou o comitê em um comunicado.
    Já o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse que o indivíduo foi recrutado pela Ucrânia com a promessa de ganhar US$ 100 mil (R$ 613 mil) e "uma viagem para viver em um dos países da União Europeia".
    Segundo os investigadores russos, o suspeito teria alugado um carro e instalado uma câmera no automóvel para filmar o local do ataque, transmitindo as imagens para os "organizadores do atentado na cidade de Dnipro", na Ucrânia. Quando eles viram que Kirillov deixava o edifício, a bomba teria sido acionada remotamente.
    O regime de Vladimir Putin prometeu vingar a morte do general, mas a Ucrânia não comentou o caso oficialmente.
    Enquanto isso, o SBU reforçou a segurança em Kiev, sobretudo no bairro que abriga edifícios do governo de Volodymyr Zelensky.
    (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it