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Zelensky admite 'não ter forças' para retomar Donbass e Crimeia

Itália acredita que cessar-fogo na Ucrânia será possível em 2025

Zelensky deu declaração em entrevista sobre guerra

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente da br/brasil/noticias/mundo/2024/12/18/russia-prende-suspeito-de-matar-general-kirillov-em-moscou_66594d09-8d33-40bd-b879-76fef12949f1.html">Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quarta-feira (18) que seu país não tem forças suficientes para reconquistar Donbass e a Crimeia com meios militares, por isso conta com a diplomacia.
    A declaração foi dada durante uma entrevista ao jornal "Le Parisien", relatada pela agência RBC-Ukraine, sobre a invasão russa ao território ucraniano, que já dura quase três anos.
    "Na verdade, estes territórios são agora controlados pelos russos. Não temos forças para reconquistá-los. Só podemos contar com a pressão diplomática da comunidade internacional para forçar [Vladimir] Putin a sentar-se à mesa de negociações", disse o líder ucraniano.
    Localizada no Mar Negro, a Crimeia foi tomada pelas tropas russas no início do conflito separatista que atingiu a Ucrânia entre o fim de 2013 e começo de 2014. Além da anexação unilateral da área, Moscou também treinou e enviou dinheiro e armamentos para os grupos separatistas da região do Donbass, foco do conflito.
    Em relação às "avaliações de Zelensky sobre a situação militar no território ucraniano", o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse parecer "óbvio que a Ucrânia não tem forças para reconquistar a Crimeia".
    No entanto, para ele, "agora o importante é que a guerra acabe" e um cessar-fogo na Ucrânia em 2025 "é possível". "Ainda há conflitos em curso, vimos o que aconteceu em Moscou, vamos ver o que acontece no Donbass e no território russo e ucraniano", acrescentou Tajani, destacando que trabalhará por uma "paz justa".
    "Precisamos de cessar-fogo, vamos passo a passo e o primeiro é chegar ao cessar-fogo. Depois da negociação as partes envolvidas farão isso em relação às questões territoriais. Agora vamos parar a guerra. Depois veremos o que precisa ser feito", concluiu. (ANSA).
   

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