Um novo ataque russo contra a br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/12/19/conselho-europeu-reafirma-apoio-inabalavel-a-ucrania_cd08d0a1-4259-4be2-9f52-94c10b901709.html" target="_blank" rel="noopener">Ucrânia, deflagrado na madrugada desta sexta-feira (20), atingiu a embaixada de Portugal em Kiev, além das representações diplomáticas da Albânia, Argentina, Autoridade Palestina, Macedônia do Norte e Montenegro.
A nova ofensiva deixou ao menos um morto e nove feridos, segundo balanço parcial divulgado pelas autoridades locais.
Os ataques de hoje, que ocorreram em quatro bairros de Kiev, com mísseis balísticos Kinzhal e Iskander, causaram grandes destroços, além de incêndios em edifícios e veículos.
As embaixadas de Portugal, Albânia, Argentina, Autoridade Nacional Palestina, Macedônia do Norte e Montenegro também foram atingidas, informou o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia.
Em publicação no X, a alta representante da União Europeia para Política Externa, Kaja Kallas, criticou os ataques, referindo-se, em específico, à confirmação dos danos à representação portuguesa.
"Este é mais um ataque bárbaro da Rússia contra alvos civis, o que indica que não há vontade de paz", escreveu Kallas.
Além de Kiev, outra cidade atingida foi Kherson, próxima ao Mar Negro, onde ao menos duas pessoas perderam a vida e outras 10 ficaram feridas. Os principais alvos foram os edifícios residenciais.
As forças armadas da Rússia confirmaram os ataques, afirmando que eles foram uma "resposta" à ofensiva do Exército de Kiev com mísseis Atacms, fornecidos pelo governo norte-americano, e Storm Shadow, enviados pelos britânicos, na região russa de Rostov do Don.
Segundo comunicado do Ministério da Defesa, citado por agências de notícias russas, "os objetivos dos ataques foram alcançados" e "todas as estruturas foram atingidas".
O novo bombardeio é registrado poucas horas após o discurso do presidente russo, Vladimir Putin, o qual afirmou que a ideia de uma trégua na guerra favoreceria os ucranianos. (ANSA).
O governador da região de Kursk, na Rússia, Aleksandr Khinshtein, acusou nesta sexta-feira (20) as forças da Ucrânia de matarem seis pessoas e deixarem 10 feridos durante um "ataque com mísseis" na cidade de Rylsk. Segundo o governador, citado pela agência Tass, uma criança está entre as vítimas.
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