Aos 29 anos, a br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/12/27/jornalista-italiana-e-presa-durante-viagem-de-trabalho-no-ira_fc72c1d2-fca6-4482-9219-4b84095c8298.html" target="_blank" rel="noopener">jornalista italiana Cecilia Sala, presa no Irã no último 19 de dezembro, tem uma longa carreira como repórter de zonas de guerra e áreas em crise. Natural de Roma, ingressou na profissão ainda muito jovem, em 2015, na revista Vice Italia.
Apesar de ter estudado na prestigiosa Universidade Bocconi, em Milão, a paixão pelo jornalismo falou mais alto, fazendo Sala abandonar os estudos poucos meses antes de se formar, em 2018.
A partir daí, passou a incrementar suas colaborações com a imprensa, principalmente em temas ligados à política externa. A jornalista, que especializou-se na cobertura de América Latina - região que ela considera como muito importante para as pautas da agenda global - e Oriente Médio, publicou reportagens em veículos como Wired, Vanity Fair e L'Espresso. Dentre os assuntos abordados estavam a crise na Venezuela, protestos no Chile e a queda de Kabul nas mãos dos talibãs.
Sala, no entanto, também escreveu sobre a guerra na Ucrânia e as eleições nos Estados Unidos.
Desde 2022, a jovem repórter conduz o podcast "Stories", produzido pelo Chora Media. O último, publicado em 16 de dezembro, foi dedicado ao Irã com o título "Uma conversa sobre o patriarcado em Teerã", onde falou sobre a nova lei do hijab com a iraniana Diba, de 21 anos.
Para a jornalista é muito importante reforçar as informações sobre o que acontece em outros países na Itália, inclusive através de novas modalidades, até para que os jovens possam compreender o mundo.
Sala também é autora de alguns livros, como "Polvere, il caso Marta Russo", com grande sucesso de público. (ANSA).
Cecilia Sala quer que jovens compreendam conflitos do mundo
Jornalista italiana presa no Irã tem grande experiência na área