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Presidente da Coreia do Sul é alvo de mandado de prisão

Tribunal não informou quando Yoon Suk-yeol será preso

Yoon sofreu impeachment após decretar lei marcial

Redazione Ansa

Um tribunal da Coreia do Sul emitiu um mandado de prisão na manhã desta terça-feira (31) ao br/brasil/noticias/mundo/2024/12/12/presidente-da-coreia-do-sul-defende-lei-marcial-e-promete-lutar_2b575e7f-055c-44c7-aa28-2c27dfe6d759.html" target="_blank" rel="noopener">presidente Yoon Suk-yeol, que sofreu impeachment após decretar uma lei marcial no dia 3 de dezembro. É a primeira vez que um chefe de Estado sul-coreano em exercício, ainda que afastado do cargo, é alvo de uma ordem de prisão.
    "O mandado de prisão e o de busca e apreensão contra o presidente foram emitidos nesta manhã. Não foi estabelecido um calendário para os procedimentos a seguir", afirmou em nota o órgão encarregado de investigar Yoon, que chegou a ser convocado três vezes para ser interrogado sobre o caso, mas não compareceu.
    No entanto, a defesa do líder coreano contestou a medida, afirmando que ela é "ilegal e sem validade".
    "Os mandados de prisão e de busca e apreensão emitidos a pedido de uma agência sem autoridade investigativa são ilegais e inválidos", disse o advogado Yoon Kab-keun.
    Apesar do seu afastamento para as investigações, Yoon ainda é, oficialmente, o presidente da Coreia do Sul. Ele aguarda uma decisão do Tribunal Constitucional que confirme ou anule sua renúncia ao cargo até meados de junho de 2025.
    A crise foi desencadeada na noite de 3 de dezembro, com a imposição de lei marcial por parte de Yoon, com a desculpa de combater uma suposta ameaça de "espiões" da Coreia do Norte.
    Em seguida, o Exército determinou o fechamento do Parlamento, a proibição de protestos e a suspensão de atividades partidárias, porém a Assembleia Nacional aprovou por unanimidade a revogação da lei marcial e, diante da resistência política e popular, o presidente teve de recuar.
    O episódio ocorreu na esteira de disputas entre o governo e a oposição sobre a lei orçamentária e de acusações de corrupção envolvendo o entorno de Yoon.
    Com o seu afastamento, o cargo de presidente interino está sendo exercido pelo ministro das Finanças sul-coreano, Choi Sang-mok. (ANSA).
   

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