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Greta participa virtualmente de encontro pelo clima na Itália

Jovens ativistas se reunirão até 29 de julho em Turim

Redazione Ansa

(ANSA) - A jovem sueca Greta Thunberg participou virtualmente nesta segunda-feira (25) do encontro internacional do movimento "Fridays for Future" (Sextas-feiras pelo Futuro), que acontece até 29 de julho em Turim, na Itália.

"Estou feliz que as pessoas possam voltar a se encontrar e estar juntas depois de tanto tempo e numa ocasião como esta em que se pode falar cara a cara", disse ela, em referência ao evento que foi adiado por dois anos devido à pandemia de Covid-19.

A capital do Piemonte recebe cerca de 500 jovens e personalidades de destaque na luta pelo clima de todos os países europeus, América do Sul, África, Ásia, além de Austrália.

De acordo com os organizadores, o objetivo é "ouvir também as vozes dos mais afetados pela crise climática, nas zonas do mundo onde as pessoas arriscam a vida para defender o seu território".

Para Greta, o encontro "é uma oportunidade de melhorar o nível de discussão e de conhecer melhor a todos". "Espero que isso aconteça. E desejo boa sorte", acrescentou a sueca, parabenizando a organização, "porque fizeram um trabalho fantástico".

Além dela, a jovem irlandesa Saoi O'Connor também participou virtualmente. A programação de quatro dias prevê a realização de conferências, debates, workshops e também um encontro dedicado à relação entre mídia e mudanças climáticas no Campus Einaudi.

Segundo os ativistas, "no dia 23 de setembro haverá uma greve global pelo clima, e será um momento muito importante para o qual devemos nos preparar com empenho, tentando imaginar um futuro alternativo".

Os representantes italianos do movimento já lembraram que a próxima greve será realizada apenas dois dias antes das eleições políticas na Itália, marcadas para 25 de setembro.

"Construiremos a direção que nos guiará pelos próximos cinco anos e é um evento de significado histórico. Devemos pedir àqueles que têm o poder de assumir suas responsabilidades. Por outro lado, todos nós, como sociedade civil, devemos tentar estimular uma mudança também nos estilos de vida", concluíram. (ANSA)

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