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COP27: Itália quer reduzir emissões de CO2 em 55% em seis anos

Declaração foi dada pelo ministro do Ambiente na cúpula no Egito

Ativistas protestam pelo clima durante a COP27

Redazione Ansa

(ANSA) - O ministro do Meio Ambiente e da Segurança Energética da Itália, Gilberto Pichetto Fratin, anunciou que a meta do país "é atingir 70 GW" de novas energias renováveis, necessárias para cumprir a meta europeia de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 55%, em seis anos em vez de 10".

A afirmação foi dada pelo italiano nesta segunda-feira (14), à margem de uma reunião no Pavilhão Italiano da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP27, em Sharm el-Sheikh, no Egito.

"Desbloquear as autorizações para novas fontes renováveis é um dos meus principais objetivos", declarou Pichetto Fratin, lembrando que "no Conselho de Ministros há poucos dias, estava prevista uma ampliação da comissão que analisa as solicitações da 'Avaliação de Impacto Ambiental' (VIA), passando de 40 para 70 integrantes".

"É uma duplicação, porque a meta é chegar a 70 gigawatts, cuja meta final é em 10 anos, em seis anos", ressaltou.

Logo após, Pichetto Fratin se reuniu com o ministro para a Proteção Ambiental e Recursos Naturais da Ucrânia, Ruslan Strilets, que expressou "a grande gratidão de seu governo e seu povo pelo apoio da Itália" após a invasão russa.

O italiano, por sua vez, confirmou a "profunda solidariedade e o apoio convicto das instituições e cidadãos italianos". Além disso, os dois ministros concordaram em definir formas de colaboração entre os respectivos ministérios na área do meio ambiente, entre os setores mais afetados pelos efeitos da guerra.

Ranking climático -

Hoje, um ranking elaborado a partir do Climate Change Performance Index 2023, sobre o desempenho climático dos principais países do planeta, em colaboração com a ONG italiana Legambiente, mostra que "a Itália estagnou substancialmente no contraste com a crise climática".

O país europeu ganhou apenas uma posição em relação ao ano passado, saindo do 30º lugar para o 29º. A desaceleração no desenvolvimento das energias renováveis e uma política climática ainda considerada inadequada para enfrentar a emergência pesam no resultado italiano.

Os desempenhos analisados no relatório anual foram apresentados na COP27 e têm como parâmetro de referência os objetivos do Acordo de Paris e os compromissos assumidos até 2030. (ANSA).
   

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