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Desmatamento na Amazônia cresce e bate recorde em fevereiro

Depois de queda em janeiro, área destruída foi de quase 322 km²

Amazônia Legal teve recorde de desmatamento para fevereiro desde 2016

Redazione Ansa

(ANSA) - O desmatamento registrado na Amazônia no mês de fevereiro foi o mais alto registrado para o mês desde o início da série histórica em 2016 e chegou a 321,9 km², informou o relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta sexta-feira (9).

Os números foram feitos com base no Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que verifica mudanças na cobertura de florestas em locais maiores de 3 hectares. Ele é diferente do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), também do Inpe, que é considerado o desmatamento oficial. O Deter serve para dar alertas sobre a destruição na Amazônia em tempo real.

A alta foi de 62% na comparação com fevereiro de 2022, quando foram destruídos 199 km², e teve um resultado oposto ao que tinha sido contabilizado em janeiro deste ano, quando houve uma retração de 61% na área devastada.

Os dados confirmam a prévia divulgada pelo próprio Inpe com dados até 17 de fevereiro, que já mostravam um recorde para o mês com 209 km² de desmatamento. Além disso, esse deveria ser o período do ano com menor derrubada de árvores, já que a região vive o período de chuvas.

Os números correspondem a toda a área que engloba a Amazônia Legal, que inclui oito estados inteiros (Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão. (ANSA).
   

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