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UE e Chile assinam acordo para desenvolvimento de hidrogênio verde

Redazione Ansa

(ANSA) - A União Europeia e o Chile assinaram nesta quarta-feira (14) um novo acordo para financiar o desenvolvimento do hidrogênio verde no país sul-americano.

O anúncio foi feito à margem do encontro entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o seu homólogo chileno, Gabriel Boric, realizado em Santiago do Chile, no Palácio Moneda.

Trata-se do "Fundo Europa para o desenvolvimento de hidrogênio renovável", uma iniciativa conjunta do Banco Europeu de Investimento (BEI) e do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), que vai financiar projetos de produção e utilização de hidrogênio renovável.

O fundo combina uma doação de 16,5 milhões de euros da Facilidade de Investimento da União Europeia para a América Latina e o Caribe (UE- LACIF) e 200 milhões de euros em créditos do Banco Europeu para investimentos. A verba será administrada pela agência chilena de desenvolvimento CORFO e terá como foco o desenvolvimento de projetos específicos para a produção e aplicação de hidrogênio renovável no país.

"Estou feliz por ter lançado o fundo de hidrogênio renovável apoiado pelo Team Europe no Chile, que terá um orçamento inicial de 225 milhões de euros", disse Von der Leyen durante coletiva de imprensa.

Segundo a líder da UE, "é um grande avanço porque a demanda global por hidrogênio verde está crescendo exponencialmente".

"Só para dar um exemplo, a UE decidiu que até 2030 não só produzirá 10 milhões de toneladas nacionais de hidrogênio verde, mas também importará 10 milhões por ano. E precisamos de países amigos que o produzam", acrescentou ela.

A presidente da Comissão Europeia disse ainda que saúda "os primeiros passos do Chile para dar um marco claro e previsível para o setor renovável, que continua com problemas de liquidez".

"Espero que outras medidas sejam avaliadas para aliviar a situação dessas empresas no Chile. É importante manter os investimentos existentes e atrair novos e vamos trabalhar juntos nisso", afirmou Von der Leyen. (ANSA).
   

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